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[[Daran]] é um meio-elfo bruxo (Warlock) chamado. Ele é fruto do amor entre um elfo chamdo [[Heian]] e uma humana chamada [[Mari]], mas este amor estava fadado a uma triste sina. As relações entre humanos e elfos no lugar em que moravam era tabu para ambas as raças, de modo que a relação dos dois tinha um que de Romeu e Julieta. Um amor proibido. Eles se encontravam nos bosques nos arredores da aldeia de Mari e ali se amavam com paixão intensa reforçada pela | [[Daran]] é um meio-elfo bruxo (Warlock) chamado. Ele é fruto do amor entre um elfo chamdo [[Heian]] e uma humana chamada [[Mari]], mas este amor estava fadado a uma triste sina. As relações entre humanos e elfos no lugar em que moravam era tabu para ambas as raças, de modo que a relação dos dois tinha um que de Romeu e Julieta. Um amor proibido. Eles se encontravam nos bosques nos arredores da aldeia de Mari e ali se amavam com paixão intensa reforçada pela tensão do segredo que carregavam. Isso perdurou por algum tempo até que os pais de ambos descobriram a relação e os proibiram terminantemente de se encontrarem. Para piorar, os pais de Mari a forçaram a um casamento com um velho fazendeiro da região, o único a aceitá-la já conspurcada. | ||
Apesar da situação ambos ainda achavam formas de se verem ainda que fosse só com Heian passando pelos campos da fazenda do marido de Mari. | Apesar da situação ambos ainda achavam formas de se verem ainda que fosse só com Heian passando pelos campos da fazenda do marido de Mari. Ao saber que o filho continuava a manter contato com a moça humana, os pais de Heian se enfureceram e o mandaram numa jornada para o lar de parentes distantes que viviam em florestas quase do outro lado do mundo. Heian procurou Mari uma última vez, e apesar do perigo de serem descobertos, uma vez mais eles se amaram e Heian se despediu prometendo voltar. | ||
Pouco depois da partida de Heian, Mari descobriu-se grávida. Quando a criança nasceu, em meio a um parto difícil, a família e o marido de Mari puderam ver toda a sua vergonha. A criança trazia claramente traços élficos. O que se seguiu foi uma sucessão de humilhações e maus-tratos que, juntamente com o esforço do parto e a saudade de seu amado, fizeram com que Mari morresse pouco depois. A criança recebeu um nome humano e foi criado como um serviçal pelo velho marido de Mari, sem que este nunca lhe revelasse sobre sua origem. | |||
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Sofrendo toda espécie de maus-tratos, a criança cresceu revoltada sem entender porque passava por aquilo. Aos 13 anos, o jovem meio-elfo foi finalmente vendido a um grupo de mercadores magos como escravo. Não era musculoso, mas possuía uma compleição sólida e um vigor fora do comum. Também desenvolveu dentro de si uma forte personalidade que o permitiu sobreviver os cinco anos que passou com os mercadores, tempo este em que foi obrigado a realizar as mais aviltantes tarefas. | Sofrendo toda espécie de maus-tratos, a criança cresceu revoltada sem entender porque passava por aquilo. Aos 13 anos, o jovem meio-elfo foi finalmente vendido a um grupo de mercadores magos como escravo. Não era musculoso, mas possuía uma compleição sólida e um vigor fora do comum. Também desenvolveu dentro de si uma forte personalidade que o permitiu sobreviver os cinco anos que passou com os mercadores, tempo este em que foi obrigado a realizar as mais aviltantes tarefas. | ||
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Nesse momento já havia crescido dentro dele uma fúria muda, e ele só pensava em se libertar do jugo dos seus senhores e de procurar para si seu lugar ao mundo, um mundo que a seu ver o odiava também. Ele desajeitadamente dirigia preces a nenhum deus em particular, pois nunca fora ensinado sobre os deuses ou sobre como orar. Numa escura noite, suas preces carregadas de amargura foram ouvidas não por um deus, mas por uma criatura das profundezas infernais. Atraído pela intensidade daquela fúria, o demoníaco ser entrou na mente do jovem e o seduziu com promessas de liberdade e de poder. Poder para se vingar daqueles que o maltrataram. Poder para buscar seu lugar no mundo. Poder para obter as respostas que procurava. Em troca disso, uma pequena prenda: sua alma imortal. | Nesse momento já havia crescido dentro dele uma fúria muda, e ele só pensava em se libertar do jugo dos seus senhores e de procurar para si seu lugar ao mundo, um mundo que a seu ver o odiava também. Ele desajeitadamente dirigia preces a nenhum deus em particular, pois nunca fora ensinado sobre os deuses ou sobre como orar. Numa escura noite, suas preces carregadas de amargura foram ouvidas não por um deus, mas por uma criatura das profundezas infernais. Atraído pela intensidade daquela fúria, o demoníaco ser entrou na mente do jovem e o seduziu com promessas de liberdade e de poder. Poder para se vingar daqueles que o maltrataram. Poder para buscar seu lugar no mundo. Poder para obter as respostas que procurava. Em troca disso, uma pequena prenda: sua alma imortal. | ||
Sem compreender as | Sem compreender as conseqüências daquela decisão, o jovem aceitou a barganha e se surpreendeu ao perceber as energias arcanas inundarem a sua mente. Ele podia sentir o demônio sorrir em antecipação, mas ele não se importou. Naquele noite mesmo ele se libertou, matando todos os mercadores e quem mais se interpunha em seu caminho, numa fúria ensandecida de sangue e poder arcano. | ||
Nesta noite mesmo ele tomou para si o nome de Daran, que em élfico significa "órfão" e se pôs a vagar pelo mundo com uma meta: descobrir a sua origem. | Nesta noite mesmo ele tomou para si o nome de Daran, que em élfico significa "órfão" e se pôs a vagar pelo mundo com uma meta: descobrir a sua origem. | ||
'''Personalidade:''' | '''Personalidade:''' Embora não seja essencialmente mau, Daran convive, dentro de si, com um ódio constante contra todas as pessoas. Mas ele não causa dor ou sofrimento em pessoas que ele vê como boas, pois seria repetir o que fizeram com ele. Toda a extensão do seu poder é usado contra aqueles que ele julga serem opressores, ou que ferem as pessoas moral ou fisicamente. Isso faz dele uma espécie de vingador do bem, ainda que os métodos que utilize para isso sejam cruéis. Piedade não faz parte de seu vocabulário. Daran também é extremamente desconfiado quanto à pessoas estranhas, principalmente humanos, que a seu ver, representam a epítome do que há de mal no mundo. Ele sente uma curiosidade natural em relação aos elfos e uma tendência a se sentir melhor em companhia deles. Daran não simpatizou com outros meio-elfos que encontrou, pois percebeu que a história de vida deles diferia muito da sua. Apesar disso Daran rapidamente aprendeu que há duas formas de se obter as coisas das pessoas: mediante mentiras e mediante medo, e ele faz uso de ambas muito bem. Em grupo ou em público, Daran é eloqüente e bem articulado, simpático e solícito. Por dentro, é frio e calculista; mas só até o ponto em que liberta o ódio que o consome por dentro. E é este ódio que é constantemente usado pelo demônio do pacto para fazê-lo transpôr de vez a tênue linha entre o bem e o mal na qual Daran vem caminhando até agora. | ||
'''Tendência/Alinhamento:''' Sem Alinhamento (Unaligned). Sem divindade favorecida (em público tece preces à todas, dependendo da ocasião). | '''Tendência/Alinhamento:''' Sem Alinhamento (Unaligned). Sem divindade favorecida (em público tece preces à todas, dependendo da ocasião). | ||
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Edição atual tal como às 11h54min de 1 de julho de 2008
Daran é um meio-elfo bruxo (Warlock) chamado. Ele é fruto do amor entre um elfo chamdo Heian e uma humana chamada Mari, mas este amor estava fadado a uma triste sina. As relações entre humanos e elfos no lugar em que moravam era tabu para ambas as raças, de modo que a relação dos dois tinha um que de Romeu e Julieta. Um amor proibido. Eles se encontravam nos bosques nos arredores da aldeia de Mari e ali se amavam com paixão intensa reforçada pela tensão do segredo que carregavam. Isso perdurou por algum tempo até que os pais de ambos descobriram a relação e os proibiram terminantemente de se encontrarem. Para piorar, os pais de Mari a forçaram a um casamento com um velho fazendeiro da região, o único a aceitá-la já conspurcada.
Apesar da situação ambos ainda achavam formas de se verem ainda que fosse só com Heian passando pelos campos da fazenda do marido de Mari. Ao saber que o filho continuava a manter contato com a moça humana, os pais de Heian se enfureceram e o mandaram numa jornada para o lar de parentes distantes que viviam em florestas quase do outro lado do mundo. Heian procurou Mari uma última vez, e apesar do perigo de serem descobertos, uma vez mais eles se amaram e Heian se despediu prometendo voltar.
Pouco depois da partida de Heian, Mari descobriu-se grávida. Quando a criança nasceu, em meio a um parto difícil, a família e o marido de Mari puderam ver toda a sua vergonha. A criança trazia claramente traços élficos. O que se seguiu foi uma sucessão de humilhações e maus-tratos que, juntamente com o esforço do parto e a saudade de seu amado, fizeram com que Mari morresse pouco depois. A criança recebeu um nome humano e foi criado como um serviçal pelo velho marido de Mari, sem que este nunca lhe revelasse sobre sua origem.
Sofrendo toda espécie de maus-tratos, a criança cresceu revoltada sem entender porque passava por aquilo. Aos 13 anos, o jovem meio-elfo foi finalmente vendido a um grupo de mercadores magos como escravo. Não era musculoso, mas possuía uma compleição sólida e um vigor fora do comum. Também desenvolveu dentro de si uma forte personalidade que o permitiu sobreviver os cinco anos que passou com os mercadores, tempo este em que foi obrigado a realizar as mais aviltantes tarefas.
Nesse momento já havia crescido dentro dele uma fúria muda, e ele só pensava em se libertar do jugo dos seus senhores e de procurar para si seu lugar ao mundo, um mundo que a seu ver o odiava também. Ele desajeitadamente dirigia preces a nenhum deus em particular, pois nunca fora ensinado sobre os deuses ou sobre como orar. Numa escura noite, suas preces carregadas de amargura foram ouvidas não por um deus, mas por uma criatura das profundezas infernais. Atraído pela intensidade daquela fúria, o demoníaco ser entrou na mente do jovem e o seduziu com promessas de liberdade e de poder. Poder para se vingar daqueles que o maltrataram. Poder para buscar seu lugar no mundo. Poder para obter as respostas que procurava. Em troca disso, uma pequena prenda: sua alma imortal.
Sem compreender as conseqüências daquela decisão, o jovem aceitou a barganha e se surpreendeu ao perceber as energias arcanas inundarem a sua mente. Ele podia sentir o demônio sorrir em antecipação, mas ele não se importou. Naquele noite mesmo ele se libertou, matando todos os mercadores e quem mais se interpunha em seu caminho, numa fúria ensandecida de sangue e poder arcano. Nesta noite mesmo ele tomou para si o nome de Daran, que em élfico significa "órfão" e se pôs a vagar pelo mundo com uma meta: descobrir a sua origem.
Personalidade: Embora não seja essencialmente mau, Daran convive, dentro de si, com um ódio constante contra todas as pessoas. Mas ele não causa dor ou sofrimento em pessoas que ele vê como boas, pois seria repetir o que fizeram com ele. Toda a extensão do seu poder é usado contra aqueles que ele julga serem opressores, ou que ferem as pessoas moral ou fisicamente. Isso faz dele uma espécie de vingador do bem, ainda que os métodos que utilize para isso sejam cruéis. Piedade não faz parte de seu vocabulário. Daran também é extremamente desconfiado quanto à pessoas estranhas, principalmente humanos, que a seu ver, representam a epítome do que há de mal no mundo. Ele sente uma curiosidade natural em relação aos elfos e uma tendência a se sentir melhor em companhia deles. Daran não simpatizou com outros meio-elfos que encontrou, pois percebeu que a história de vida deles diferia muito da sua. Apesar disso Daran rapidamente aprendeu que há duas formas de se obter as coisas das pessoas: mediante mentiras e mediante medo, e ele faz uso de ambas muito bem. Em grupo ou em público, Daran é eloqüente e bem articulado, simpático e solícito. Por dentro, é frio e calculista; mas só até o ponto em que liberta o ódio que o consome por dentro. E é este ódio que é constantemente usado pelo demônio do pacto para fazê-lo transpôr de vez a tênue linha entre o bem e o mal na qual Daran vem caminhando até agora.
Tendência/Alinhamento: Sem Alinhamento (Unaligned). Sem divindade favorecida (em público tece preces à todas, dependendo da ocasião).
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