Duvel: mudanças entre as edições
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Edição atual tal como às 07h54min de 24 de março de 2009
Duvel, flagelo de Kord
Duvel, um filho de camponeses, conhecia a pobreza desde que nasceu. Seus pais tinham apenas o necessário para sobreviverem, e por isso, a criança passou grande parte da sua infância trabalhando no arado, sempre bronzeado pelo sol implacável.
Infelizmente, as coisas só piorariam para Duvel. A fazenda de seus pais foi alvo de saqueadores por diversas vezes, e tudo foi tomado, até que não lhes sobrou nada. Desesperados, a família se mudou para a cidade XXX (alguma cidade relevante na campanha) em busca de emprego e subsistência. Foi acolhida, junto com outras famílias, por discípulos de Kord, que mantinham um pequeno templo nos arredores da cidade.
Esses discípulos espalharam para os mais necessitados da cidade que precisavam de mais tementes que espalhassem a palavra de Kord, e estavam dispostos a pagar por isso. A família de Duvel recebeu esta notícia como um bom presságio, e enviou seu filho para uma vida religiosa. O templo de Kord cuidaria dos estudos e da alimentação dessas crianças, e ainda pagaria uma pequena quantia em dinheiro para ajudar seus pais.
Duvel, então, foi entregue à Kord, e passou seus próximos 12 anos sendo treinado nas artes marciais, estudando a história do mundo, e sendo molestado por seus tutores. Não apenas ele, como todas as crianças.
Seus pais, durante esse tempo, foram sistematicamente afastados de seu filho. Os discípulos davam desculpas para as famílias e as mantinham afastadas, para que pudessem dar o tratamento deturpado que queriam aos agora jovens de Kord.
As crianças reagiam de modo diferente ao que acontecia: algumas tornaram-se clérigas tristes; outras fugiram ou se suicidaram; algumas se acostumaram e seguiram como mantenedores do templo.
Duvel reagia a isso com violência: era agressivo demais para ser um bom clérigo ou um paladino. Seus tutores percebiam isso e tentavam guiar sua violência para que ela fosse usada em nome de Kord. O próprio jovem, agora com 17 anos, só aguentava sua vida e seus tutores por estar apaixonado por uma de suas colegas de estudo: Eleanor. Os dois combinavam encontros em segredo e se amavam, um amor puro e limpo, ao contrário dos estupros diariamente ocorridos no templo.
Duvel nunca culpou Kord pelo que acontecia: ele amava e servia seu deus com fervor, e julgava que tudo aquilo era um plano de Kord para sua vida. Nunca odiou seus mestres, também. Não sabia como reagir a tudo que lhe acontecia, como se sua mente estivesse nublada por todos aqueles anos.
Seu despertar aconteceu quando Duvel abriu uma porta errada e encontrou Eleanor e dois de seus mestres em um quarto. Foi algo que deu um nó em sua cabeça. Os estupros rotineiros era algo que podia suportar para si, mas não para seu amor. Em frenesi, ele avançou contra os seus mestres e os matou, violentamente. Ele agora era um homem, e recebia ordens diretamente de Kord. Isso era o que as vozes em sua cabeça falavam.
Passou o resto da noite matando todos os seus molestadores e mestres, um a um. Agora os via como realmente eram: ratos que usavam o nome de Kord em vão. Kord em pessoa falava em sua cabeça: ele avisava quem devia matar, e como devia fazê-lo.
Eleanor e os outros jovens fugiram em disparada. Estavam assustados demais. Duvel não reagiu a isso, estava em extase com aquela voz que falava em sua cabeça: você agora é meu braço direito.
Nessa altura de sua vida, Duvel já era um Avenger treinado, e já realizava missões para o templo de Kord. Ele pegou sua espada, seus livros, e partiu em viagem. Tudo em sua vida agora fazia sentido. Ele tinha Kord para guiar seus passos.
Descrição
Um homem alto, careca (raspa sua cabeça) e bronzeado, bem moreno. Utiliza uma armadura por baixo de sua manta marrom com detalhes vermelhos. Carrega uma fullblade.
Seus olhos são mortos, como se não tivessem emoções, mas sua mente é ágil. Ele parece estar sempre certo do que faz, pois se suas ações são guiadas por Kord em pessoa, como ele poderia estar errado?
Se Duvel é um santo ou um louco, ninguém jamais vai saber.
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