Karrack

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Background

Os Tigres Brancos eram uma das 13 tribos de Xen'drik, a tribo era localizada mais ao sul da tribo dos javalis negros em uma região bem mais gelada (Daniel, fica a sua discrição se a região é gelada por 1- ser muito ao sul mesmo! 2- ser uma região alta, uma cadeia de montanhas por exemplo. 3- M ÁGICA!) e coberta a maior parte do ano por neve, nessas condições inóspitas desenvolveu-se uma tribo de exímios caçadores/ guerreiros que cultuavam o espírito guardião das florestas geladas, o Tigre Branco.

A base da economia da tribo era a caça. O minério para fabricação de armas era trocado com tribos próximas, ou roubado. Invasões a tribos humanas e humanóides próximas não eram raras quando a caça não ia bem.

A Tribo era conhecida por sua cultura militarista, voltada à formação de guerreiros e pouca tradição na formação de curandeiros, shamans e artesãos, isso se reflete na ampla utilização de armas mais “simples” como machados, martelos, javelins etc. A conduta moral da Tribo refletia sua cultura, alguns dos costumes eram:

  • Batalhas são um fim não um meio.
  • Lutar sem intenção de matar é ofender seu adversário.
  • As posses de seu adversário são seus por direito após sua morte.( isso inclui mulheres e filhos.)
  • Quando matar um oponente valoroso, é educado levar parte de seu corpo consigo, para lembrar no futuro desse momento especial que você tiveram juntos.

A Tribo era governada por uma espécie de diarquia: O Shaman da tribo que supostamente recebia orientações diretamente dos espíritos e pelo líder militar, o guerreiro mais forte da tribo. O Shaman era na grande maioria das vezes apenas um guerreiro velho com pouco ou nenhum conhecimento ritualístico, quase todo contato com os espíritos era feito por sonhos ou outras manifestações “unilaterais” dos espíritos, de forma que na prática, tribo era governada por dois guerreiros: um jovem com decisões impulsivas e um velho com decisões mais ponderadas e responsável pela pouca organização estratégica da tribo.

Karrak, o homem.

Karrak é um meio-orc, como especificado no PHB 2 pag. 15 favorece sua linhagem humana em termos de aparência (sério, eu não pus 12 em carisma pra ser um orc feio!). Pele acizentada, olhos amarelos, presas inferiores proeminentes e mandíbula avantajada são suas principais características não-humanas. Possui um porte avantajado (ainda maior do que os já grandes Tigres Brancos, devido a sua linhagem orc), com quase 2 metros de altura e mais de 100 kg. Possui diversas cicatrizes espalhadas pelo corpo, no rosto, possui duas cicatrizes mais proeminentes, uma que atravessa o olho esquerdo, proveniente de seu primeiro encontro com um orc aos 8 anos. A outra vem de seu queixo até sua boca e é resultado de uma briga na tribo dos javalis negros. Karrak possui cabelos negros diferente da maioria dos Tigres brancos que possuem aparência nórdica

Karrak costuma usar pinturas típicas da tribo dos Tigres Brancos por todo o corpo, tais pinturas são listras negras nas costas, braços, pernas e rosto e lhe foram ensinadas por sua mãe.

Karrak usa uma armadura de couro curtido decorada com ossos, crânios e membros em decomposição de animais e humanóides pelo corpo todo. Era hábito dos tigres brancos usar crânios de animais e humanóides como decoração, mas Karrak exagera. Karrak não toma banhos, e exala uma mistura de sangue, carne apodrecida e suor.

Karrak usa um machado gigante à moda dos tigres brancos, ou seja, sem corte. O dano causado pelo machado provém do esmagamento causado pelo peso do machado. O machado de Karrak é uma “herança” de Kord, o falecido marido de sua mãe.

Karrak, o gênio.

Karrak é de forma geral honrado em seus próprios padrões, ele procura viver segundo o código moral que os Tigre Brancos viviam. Por ser o último da tribo, Karrak leva até mais ao “pé da letra” os costumes do que eram levados normalmente. Além disso, aspira ser famoso por seus feitos em batalhas para aumentar a reputação dos extintos Tigres Brancos. Segundo o costume dos Tigres Brancos, quando você é morto em batalha seu assassino tem direito a todas suas posses, logo para Karrak, ele e sua mãe ainda são propriedade do orc que invadiu sua vila, matou seu pai e engravidou sua mãe. Karrak deve então matar seu pai para recuperar sua honra e a de sua mãe.

Karrak não é exatamente um gênio, tendo pouca paciência para assuntos complicados, ele prefere seguir os seus instintos.

Karrak e os Javalis Negros

Karrak foi trazido por sua mãe muito jovem para a tribo dos Javalis Negros. (embora ele acreditasse até pouco tempo que tivesse nascido aqui e sido gerado durante a invasão/destruição de sua tribo.) e estima a tribo por tê-lo acolhido. Karrak é de certa forma discriminado pela tribo, tanto por ser um meio-orc, como por fazer questão de seguir os costumes de sua extinta tribo. A discriminação não é tão explícita agora que Karrak já se mostrou útil muitas vezes para a tribo, mas quando pequeno ele sofria com constantes afrontas, e até hoje possui desafetos na vila.

Karrak acha que os Javalis Negros se preocupam demais com assuntos sem importância , e deviam passar mais tempo fazendo o que realmente importa caçar, invadir vilas, batalhas etc.

Objetivos

O objetivo principal de Karrak é matar seu provável pai e com isso recuperar sua honra e vingar sua tribo. Ademais, ele pretende (com ajuda de sua irmã) fundar uma nova tribo sucessora dos Tigres Brancos.

Segredo e Intrigas

Karrak sempre acreditou ser o único sobrevivente de sua tribo, segundo sua mãe ele havia sido gerado durante a invasão de orcs e nascido na tribo dos Javalis Negros, mas recentemente Karrak encontrou sua irmã e teve um sonho/flashback de que já era nascido durante a invasão. Porque a mãe de Karrak estaria mentindo para seu querido filho? Seria ela uma vadia?

Outro segredo a respeito do passado de Karrak é o porquê de sua mãe ter procurado uma tribo tão distante da sua para ir se refugiar. Estaria ela fugindo de alguma coisa? Se escondendo talvez?

Entes queridos

Uma pessoa ligada a Karrak é sua irmã, Bárbara, ela é uma jovem de boa aparência que desperta todo tipo de sentimentos em Karrak. Karrak pretende descobrir mais sobre seu passado e sobre a destruição dos Tigres Brancos com a ajuda de Barbara. Karrak também se pergunta se ela sabe manejar bem um machado.

A mãe de Karrak é outra pessoa bastante ligada a Karrak, atualmente ela vive na vila do Javali Negro, em uma cabana cedida pelo Shaman da tribo. Ela “educou” Karrak segundo os princípios dos Tigres Brancos e mesmo ensinou o básico das técnicas do machado gigante para Karrak (não que haja muita técnica envolvida na manipulação do machado...). É uma mulher com quase 40 anos, que ainda demonstra certo vigor físico e tenta a todo custo esconder as cicatrizes emocionais deixadas pelos eventos em seu passado.

Por fim, Karrak é profundamente ligado a seu pai orc, tudo que Karrak faz é pensando nele. Podemos dizer que matar o pai é o sentimento que faz Karrak levantar toda manhã. Karrak não sabe muito sobre ele, só o que sua mãe lhe contou: É um orc enorme, com uma cicatriz horrível no olho direito, o qual mantém sempre fechado, possui cabelos brancos, veste uma armadura de couro negra e usa um martelo enorme, sua mãe também lhe disse que seu nome era Krull.

Memórias

A memória mais antiga que Karrak possui foi a que ele recuperou devido a um sonho de quando sua tribo foi invadida por orcs. Ele se lembra de milhares orcs armados com espadas e machados atacando organizadamente como covardes, lançando flechas como elfos afeminados e ateando fogo nas casas de madeira. Lembra também de uma figura gigante com cabelos brancos derrubando a porta de sua casa a marteladas, a última coisa que se lembra é de um pé vindo em sua direção.

Outra memória foi a de quando Karrak encontrou um orc pela primeira vez, Karrak estava na floresta preparando uma emboscada a um javali, quando foi surpreendido por uma criatura de pele escura que saiu dos arbustos e lhe atingiu o rosto com uma espada, Karrak foi ao chão, e quando olhou a criatura contra o dossel da floresta, ele achou a cena estranhamente familiar. Então Karrak foi tomado por um sentimento que nunca havia sentido antes, era como se seu espírito rugisse, seu sangue queimava suas veias, sua visão enturveceu-se , a dor não lhe importava mais, tanto que ele nem sentiu o outro golpe de espada que levou. Karrak avançou rugindo, segurou a espada da criatura com a mão nua e com um golpe rápido enfiou o braço até o cotovelo no peito da criatura que, antes de cair no chão, balbuciou algumas palavras que Karrak, embora nunca houvesse ouvido antes, compreendeu perfeitamente. Karrak se dirigiu até o cadáver arrancou-lhe o olho esquerdo e em seguida desmaiou. Karrak acordou dois dias depois na Vila dos Javalis Negros na cabana do curandeiro. Em suas mãos ainda estava o olho da criatura, ninguém da vila havia conseguido fazê-lo largar. Karrak nunca mais se lembrou do que o orc havia dito.

Karrak também se lembra da primeira vez que conseguiu empunhar seu machado gigante, aos nove anos. Karrak estava sozinho na cabana de sua mãe e embora ela sempre o advertisse para não tocar no machado de Kord, Karrak sempre quis empunhar a arma gigante, maior do que qualquer machado que ele já havia visto na tribo dos Javalis Negros. Dessa vez, Karrak estava determinado a tentar empunhá-lo. Karrak segurou o machado com as duas mãos e conseguiu ergue-lo, embora com alguma dificuldade. Karrak empolgado, após desferir alguns golpes no ar, decidiu testá-lo contra um alvo mais sólido, a parede de sua casa. Karrak concentra toda sua força no machado e golpeia a parede verticalmente, o golpe acabou atingindo uma das frágeis colunas da cabana e provocou o desabamento do telhado de metade da cabana. Depois desse episódio, a mãe de Karrak, comovida com o interesse do filho, resolveu ensiná-lo a usar o machado demonstrando para ele alguns golpes... Obviamente Karrak era o alvo... E não ele não usava proteção...E ela batia pra valer...


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