Quarion
De pele morena acinzentada, magro, alto e com um cabelo negro como a escuridão das masmorras de Mordor, Quarion Tiareth nasceu dentro de uma família de Elfos Sindarins cheia de conhcedores de magia e sábios ao longo da história. Seguindo a linhagem familiar este também se tornou fascinado com os feitiços e com a beleza presentes dentro da arte arcana. Além de muitos estudiosos do arcano, também muitos segredos existem dentro de sua família, inclusive o fato de terem mudado de nome depois do incidente que os envolveu com a criação de alguns espíritos malígnos agora soltos na terra média. (Tiareth do elfo magia arcana).
Como todo elfo sindar é muito confiante, as vezes até arrogante, e certo de que ele faz parte da raça que representa os primogênitos e verdadeiros elfos, o começo de tudo no mundo em que vivem e os responsáveis pela construção das mais lindas e maiores cidades élficas presentes nas lendas. As obras dos noldor são sempre excelentes, pois o tempo e a paciência os favorece. Estes elfos nunca se contentam em terminar um projeto, para eles qualquer coisa menor que uma obra prima é perda de tempo e material.
Com essa filosofia na mente, cedo como todos os prodígios, Quarion começou seus primeiros cantrips logo após aprender a difícil arte da escrita élfica. Dentro de poucos anos, antes de completar sua primeira década, Quarion apresentava um desenvolvimento intelectual e nas artes arcanas de dar inveja em seus pares no fim de sua segunda década de vida.
Logo que podia manejar armas começou também os treinos de combate, aprendendo desde pequeno o manejo de armas, a necessidade de defender sua comunidade, e como se aproveitar da natureza para defender seu território. Demonstrou grande desenvoltura no manejo da espada, quase tanto quanto quando este fazia seus truques mágicos. Como todo eldar, Quarion recebeu sua espada de seu pai, uma linda obra-prima com linhas de beleza incomparável e fio capaz de cortar ferro.
Aos 175(cento setenta e cinco) anos Quarion já havia acumulado grande quantidade de conhecimento e havia treinado muito nas artes arcanas e nos mistérios da natureza junto de seu povo, mas isso nunca era suficiente para ele. Seus anciões sempre diziam que ele deveria ter paciência e esperar o tempo certo, mas eles sempre queria mais. Por isso mesmo logo que pode fora enviado para ser tutelado por Radagast, a fim de aprender mais sobre o conhecimento arcano, o modus operandi das vias mágicas e sobre a fauna e flora de Arda.
A viagem até seu mestre foi muito interessante. Chegando lá, seus pais o deixaram e logo ele percebeu que não voltaria tão cedo para sua casa. Após algumas horas de reunião a portas fechadas seus pais se despediram e se foram. Até hoje Quarion não sabe o que foi dito dentro daquela sala naquele fatídico dia. Ele só sabe que não poderá voltar para sua terra até terminar seus ensinamentos.
O tempo foi passando e devido ao conjunto da sua ascendência e do fascínio de Radagast, Quarion desenvolveu seu amor pela natureza. Passava muitas tardes caminhando pelos bosques e pelas florestas a volta de Rhosgobel, sempre se maravilhando com a beleza da natureza, que passou a ser outro alvo de estudos do jovem elfo. Ele se perguntava como as outras raças podiam não gostar de locais de beleza que chegava a ser mágica, o som das cascatas, o canto dos pássaros, o farfalhar das folhas ao vento, o caminhar dos felinos, as criaturas fantásticas, o balanço entre vida e morte, como as outras raças predavam e destruíam tais belezas?
Quarion sempre prezou demais os conhecimentos, por isso sempre se animava muito com as oportunidades de estudar com seu mestre Radagast, ou de apenas ser um ouvinte dos debates acalorados que ocorriam entre seu mestre e visitantes como Gandalf, o cinzento ou Saruman, o branco. Encontros estes que se tornaram mais comuns recentemente, Em alguns deles e mais recentemente também a presença de Quarion passou a ser proibida.
Aliás, criaturas fantásticas eram um dos assuntos mais interessantes para Quarion. Ele praticamente sabia de cor todas as classes de animais fantásticos, as relações, ecologia, cultura e habitat natural de todas as características de tais criaturas. Tudo isso estimulado pelo fascínio patológico que Radagast demonstrava nessas áreas de conhecimento.
Nos últimos tempos Quarion vem treinando sua habilidade em manejar sua espada na mão direita e a varinha mágica na mão esquerda, tornando-se um formidável combatente mesmo sendo apenas um mago.
O tempo passou e Quarion se sentia inclinado a partir em busca de conhecer o mundo que existia lá fora. Radagast sempre foi um tutor severo, e viagens distantes nunca foram permitidas, mas recentemente ele prometeu que enviaria Quarion em uma viagem que mudaria sua vida para sempre. Com isso ele vem se preparando diariamente para partir e cumprir com essa missão que certamente será inesquecível.